Organizando os gastos do casamento.

Organizando os gastos do casamento.
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Segredinho da vovó.

Veja o quanto e como gastar no seu casamento com as dicas de especialistas.

Uma das perguntas quase que imediatas que vem à cabeça após decidir dar uma festa é “quanto isso vai custar?”. Seja de aniversário, batizado, casamento, eventos sem orientação nem base de valores de mercado costumam estourar o bolso do anfitrião e a única forma de evitar uma tragédia financeira pós-festança é fazer – e seguir religiosamente – um planejamento de custos. Especialistas na área de organização de eventos são unânimes em dizer que a primeira diretriz a ser traçada é de quanto se está disposto a gastar. Tendo isso claro e definido, começa-se delinear o orçamento. Isso pode ser feito pelo próprio dono da festa ou com a ajuda de um assessor de eventos. “O mais importante é a conciliação entre o valor disponível e o estilo da festa. Nossa primeira preocupação é saber quanto o cliente está disposto a gastar e qual o tipo de festa que ele pretende oferecer aos seus convidados. Levantamos todos os orçamentos necessários e elaboramos uma planilha de custos estimados com os valores pertinentes à festa. A apresentação dessa planilha é a melhor forma de fazê-lo ter a idéia do valor de cada item”, explicam Tamara Barbosa e Marina Bedaque, da Coordinare Eventos.

Mas, com tantos itens a se definir, por onde começar? O melhor é iniciar com os custos fundamentais, e também mais caros. “Num orçamento deve-se ter em mente que existem custos básicos pesados, dos quais não se pode escapar: buffet, decoração e infra-estrutura”, resume Marina Bandeira Klink, que com seu Atelier de Eventos Especiais repete quase todo dia essa frase aos interessados em promover festas.

Pesquise tudo
Especialista em planejar festas de casamento e idealizadora da feira ‘Casar’, Vera Simão concorda com a premissa de que saber o quanto se quer gastar é básico, mas coloca em cheque a existência de um bê-á-bá único para orçamentos de festas. “Não sei se existe um passo-a -passo. Entendo que com a pessoa sabendo o quanto quer gastar, é possível dar a direção ao orçamento, que varia muito de acordo com o evento. O mercado de festas está a cada dia mais se profissionalizando, há fornecedores para todos os níveis. Antes não havia a comparação de preços e tipos de serviços, hoje isso já é possível. Tem todo tipo de preço para todo tipo de serviço”, alerta.

Para ela, um bom – e idôneo – assessor de organização de festas pode ajudar a evitar gastos excessivos, especialmente para aqueles anfitriões que não dispõe de altas quantias. “A pesquisa também é fundamental, em especial nesse mercado totalmente aberto em que se paga alto, muitas vezes, pela marca. Ir até o local (e não fazer nenhuma cotação por telefone) do fornecedor é fundamental. Tem que conversar e sentir como é o serviço. Não veja só o preço, tenha a referência e veja o que oferece cada empresa. Conteúdo é tão importante quanto preço”, orienta.

Defina previamente o quanto pretende gastar na festa. Tenha em mente que um fundo emergencial sempre é necessário para despesas surpresa.- Ao contrário do que se possa pensar, um assessor de eventos não é um “custo extra” e sim um investimento para evitar gastos maiores. Esse profissional em geral conhece o mercado e sabe adequar seu sonho aos fornecedores apropriados.- Buffet, local da festa e decoração costumam ser os itens mais caros de todo evento. Comece a procurar valores por eles.

– Pesquise! Peça pelo menos três orçamentos de fornecedores diferentes para cada serviço. Se conseguir fazer isso com todos os itens poderá conseguir mais economia.

– Escolha um lugar que já existe e adeque sua festa a ele. Criar
ambientes próprios pode sair caro.

– Há espaços que dispõe de infra-estrutura completa para festas. Vale checar. Pode-se conseguir melhores preços comprando todo o pacote de serviços do que contratando separado.

– Não consegue bancar um jantar completo? Opte pelo coquetel com prato quente, um ótimo – e econômico – substituto.

– Escolha um serviço por indicação e pelo conteúdo. Não se
deixe levar apenas por preço ou marca.

 

Bom e barato
Nem sempre festa boa é sinônimo de festa cara, garantem as experts na organização de eventos. “Uma festa para ser boa não depende exclusivamente de uma verba alta. É possível fazer produções excelentes, priorizando os itens julgados indispensáveis para os anfitriões. Por exemplo: se a preocupação é oferecer um cardápio farto para os convidados, mas não abrir mão da banda, um coquetel com prato quen- te resolve o problema, com um custo 20% menor que um jantar completo, transferindo essa economia para viabi- lizar a desejada atração musical”, pon- dera a dupla da Coordinare.

Outra idéia para enxugar custos, sugerida por Marina Bandeira Klink, é não “inventar” o lugar da festa. “É melhor

procurar por um lugar que já exista, por exemplo, um buffet, um clube ou um restaurante. Um lugar que já tenha teto, parede, piso, cozinha e banheiro já é um bom começo. Pensar em coberturas externas ou toldos ao ar livre pode estourar qualquer orçamento. Em casos mais extremos, o lugar deverá oferecer também o mobiliário. Ainda melhor: há locais que oferecem móveis (mesas, cadeiras, aparadores), iluminação e infra-estrutura própria (chapelaria, seguranças, recepção, estacionamento próprio)”, recomenda.

“Chique é fazer uma festa para quem se gosta e do tamanho que se possa gastar”, ensina a veterana Vera, que completa: “Uma boa festa tem que ter linguagem – com elementos que se harmonizem -, alegria e tem que ser apropriada ao tamanho do bolso de quem convida”, sintetiza Vera Simão.

Fundo de emergência
Quem já deu uma festa, pequena que fosse, sabe: sempre aparecem gastos de última hora. Copos que não foram suficientes, lâmpadas que queimaram, cadeiras quebradas minutos antes dos convidados chegarem. Pior que passar por essa situação é vivê-la sem estar com dinheiro no bolso para resolver o problema rapidamente. Por isso, em uníssono as organizadoras de festa dizem: tenha um fundo reserva! “O ideal é contarmos com 15% de verba para imprevistos”, frisa Marina Bandeira Klink. “Sugerimos que os donos das festas sempre questionem os fornecedores sobre custos adicionais, tais como quebra de copos, toalhas queimadas, horas extras, etc. Estimar uma verba de até 10% do orçamento para extras é uma boa opção para quem não conta com a ajuda de um assessor”, opinam as sócias Tamara e Marina Bedaque.

 

Fonte http://festaviva.uol.com.br/

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Andrea Beatriz

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