|
Samara Costa, diretora da S-Cards (SP), empresa de design em papelaria, para decifrar alguns itens e ensinar a escolher o melhor.
1 Siga o estilo da recepção
“A identidade visual compõe todo o espaço, inclusive os convites, que precisam estar em sintonia”, explica. Ele é o primeiro contato de todos com o evento e, por isso, precisa ser parecido com a decoração. Para um casamento, o ideal é começar por uma paleta de cores e depois pensar nos modelos. Ao conversar com a consultora, explique como será a festa e o estilo de convite que busca. “O setor de criação da empresa responsável faz, então, o layout em perspectiva para visualização final do produto.”
2 Escolha o papel certo
“Para convites elegantes, a recomendação é de gramatura mínima de 250 g, podendo ser empastado para 500 g ou até 750 g. Os mais comuns têm 500 g para o encarte e 250 g o envelope”, avisa. Os modelos empastados são feitos com papéis colados, para ficarem mais duros, e são indicados para casamentos e festas de debutantes. Os reciclados são ecologicamente corretos, mas saem mais caro – assim como os metálicos, que são mais sofisticados. Os mais comuns são os foscos, do tipo couché, verge ou papel vegetal branco. Quanto à qualidade, os importados são melhores e também têm preço diferenciado. Para casamentos, o tamanho mais pedido é o retangular, com 15 cm x 21 cm, 17 cm x 24 cm ou 14 cm x 28 cm. Mas há quem prefira os quadrados, com 20 cm x 20 cm, 24 cm x 24 cm ou 26 cm x 26 cm.
3 Investimento que vale
Os tradicionais, com papel clássico e impressão normal, custam, em média, R$ 18 a unidade. Mas o mercado está recheado de opções e cada alteração na confecção, como cortes a laser ou acréscimos de itens, faz o valor aumentar. “Hoje temos processos bem sofisticados para torná- -lo exclusivo.” Outra dica é fazer a quantidade certa de convites. Leve em consideração que cada um é direcionado à família e não a cada integrante. Ou seja, não é necessário confeccionar o mesmo número da sua lista de convidados.
4 Tipos de impressão
Há estilos e variações para todos os gostos. A serigrafia, também conhecida como high print, tem relevo uniforme, com leve brilho. O relevo americano ou termográfico é feito com impressão off-set e um pó especial que gruda na tinta e estufa ao passar por um forno. O relevo timbrado ou francês tem efeito semelhante ao da serigrafia, mas com verso mais marcado. O relevo seco é feito por uma placa de metal pressionando o papel. A impressão digital tem custo mais baixo e é mais rápida. A letterpress é mais sofisticada e chanfra o papel em uma impressão de baixo- -relevo única. A douração é uma técnica com efeito metálico para as laterais de convites rígidos. Por fim, há a hot-stamping, uma fita metálica pressionada por uma chapa quente que adere ao papel. É mais comum aparecer em impressão de monogramas, brasões e logos.
5 Acabamentos especiais
Entre tantas opções no mercado, você encontrará: forro de envelope impresso ou com papel ou tecido colado; moldura no encarte do convite que pode ser simples ou dupla chanfrada; cortes a laser, para dar maior precisão; envelope de papel importado rendado; e cortes laterais simples ou chanfrados. “Eu particularmente adoro o com a borda chanfrada em cores metálicas”, afirma Samara Costa. É comum ainda encontrar muitos modelos com laços de fita de cetim ou gorgorão, no estilo Chanel ou borboleta; cinta de tecido; tags com nomes dos convidados; e lacre de cera quente para fechar o envelope.
|
