Casamento, a festa.

Casamento, a festa.
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Segredinho da vovó.

Dependendo do número de pessoas, do lugar aonde vai ser a festa, do estilo dos convidados (e principalmente dos noivos) e do orçamento disponível, é possível escolher um determinado tipo de festa de casamento. Existem muitas alternativas igualmente gostosas, de uma sofisticada ceia à francesa a um agradável brunch, é possível fazer bonito em qualquer situação. Conversamos com quatro experts no assunto: Ana Rita Zanier, sommelier da Expand; Christian Formon, chef do Buffet Christian Formon; Christophe Chabro, chef do Hotel Transamérica; Pati Piva, doceira; e Neka Menna Barreto, do Bufê Gastronomia Neka Menna Barreto, pedindo dicas para que você possa se informar e definir como fazer sua festa. Mas lembre sempre: o tipo de comida e bebida será responsável por grande parte do sucesso desse dia, por isso coloque a criatividade para funcionar e inspire-se.

Comer em pé

Com cadeiras e mesas para apoio, os convidados vão circular à vontade. A escolha dos pratos precisa ser cuidadosa, e o serviço de garçons é indispensável.

• Mesmo quando não há mesas suficientes para que todos sentem, os noivos podem não querer abrir mão de servir “comida de verdade”, em vez de apenas canapés. Para esse tipo de serviço, conhecido como americano, o mais indicado é optar por uma comida prática que dispense o uso de facas, como risotos ou carnes servidas picadas, como um clássico estrogonofe.

• Se o forte da festa for a pista de dança, então vale a pena investir em uma boa mesa de alimentos frios para beliscar. É uma dica que vai ajudar a economizar no gasto com comida e pode ser um diferencial bacana no evento se vocês selecionarem um cardápio à base de pastas, peixes, legumes e tortilhas, por exemplo.

• O menu temático também é uma alternativa que combina com esse tipo de casamento, menos formal do que o tradicional jantar. Comida japonesa, como hossomakis e uramakis (enroladinhos à base de alga, arroz, legumes ou peixes) ou os guiozás (pastéis recheados) podem ser uma variação ao canapé. As culinárias mexicana e tailandesa também oferecem sugestões desse tipo.

De manhã e à tardinha

Uma alternativa bem viável para cerimônias simples, lista de convidados reduzida ou celebração de casamento civil. O menu deve ser variado e bem servido.

• Uma das modalidades mais populares para esse horário de festa é o brunch (mistura de café da manhã com almoço), normalmente servido a partir das 11h ou na versão café colonial, em cerimônias no meio da tarde. A vantagem é que o cardápio não precisa ser tão elaborado, mas quanto mais sortido, melhor. As opções básicas são canapés, salgadinhos, pães, frios, tortas, bolos, geléias e doces. Não há necessidade de incluir vinhos, cerveja e destilado, apenas o champanhe para acompanhar o bolo.

• Dependendo do estilo dos noivos e dos convidados, entretanto, é possível fazer um brunch esticado, com espaço para dançar, por exemplo. Se for a sua opção, é importante incrementar o menu com coquetéis suaves e um prato quente mais simples, como crepe ou massa. O preço costuma ter um acréscimo de 25%, mas vale a pena para que a festa seja prolongada um pouco mais.

• Se a lista de convidados for restrita e o orçamento enxuto, o tradicional bolo com champanhe também combina com o horário do evento. Mesmo sendo uma festa mais econômica, pois dispensa o uso de mesas e diminui o serviço de garçons, é bom saber que é difícil servir apenas o bolo e o champanhe, sendo incluídas outras bebidas como coquetéis, refrigerantes e cerveja, além de salgadinhos ou canapés e os docinhos e bem-casados.

 

Como economizar

Não é porque a verba é pequena que a festa precisa perder o brilho. A estratégia é ficar com a comida e a bebida mais barata, mas de boa qualidade. Ou seja, vale mais uma cerveja gelada do que um prosecco que dê dor de cabeça aos convidados.

• Escolher pelo coquetel, sem almoço ou jantar, é uma forma de reduzir os custos com comida. Mas para não fazer feio aos convidados, vale investir nas bebidas. Não precisa gastar uma fortuna oferecendo vários tipos de drinques, cervejas e uísque, mas é essencial uma carta de vinhos bem elaborada. A melhor pedida é o champanhe ou o vinho frisante branco, pois acompanham bem tanto os salgadinhos quanto o bolo de casamento.

• Na hora de economizar, qualquer detalhe faz a diferença. Portanto, considere mínimas alterações no serviço, como substituir o jantar à francesa pelo empratado: com as refeições servidas direto no prato, em vez de em bandejas, você já tem a economia das louças e dos garçons. Outra forma de gastar menos dinheiro sem abrir mão do jantar clássico é fazer a recepção em um hotel: eliminando a taxa do salão e diminuindo os custos com decoração, vocês podem, por exemplo, investir nas bebidas.

• Além da quantidade de pratos (quanto menor a variedade, menor o custo), os ingredientes dos pratos servidos também precisam ser levados em conta na hora de cortar custos extras. Se for o caso, então prefira frango e massa no lugar de carnes e frutos do mar. Há receitas saborosas e de muito bom gosto à base desses itens que não farão feio na sua festa.

• Fazer uma recepção compacta. Diminuir o tempo da festa ainda é a forma mais eficaz de enxugar o orçamento sem reduzir demais o número de convidados, mas só vale nos casos de coquetéis e jantar à americana. No lugar de fazer a festa às 19 h, comece às 17 h. Deixe claro no convite que depois da cerimônia os noivos receberão para um “brinde”. Em uma festa com pista de dança, os convidados ficam mais tempo e esperam comer e beber muito. Já para um bolo ou champanhe a expectativa é outra.

• Alguns noivos optam por fazer uma festa em uma pizzaria ou em um rodízio. Nada contra, caso isso tenha a ver com o casal pode ser uma boa economia. Mas cuidado com esse tipo de opção, pode descaracterizar a festa e, com certeza, vai deixá-la bem mais informal. Pense bem, outras opções de festa podem ser igualmente econômicas, mas com mais jeito de casamento.

 

O que faz a diferença

Da festa completa à simples recepção no salão da igreja, um menu caprichado e alguns toques são capazes de dar um diferencial à sua cerimônia.

• Se o orçamento permitir, e os noivos estiverem dispostos a investir para valer na festa, não dispense o menu clássico. Nessa opção, cada mudança de prato vem acompanhada de uma espécie de vinho ideal para combinar. Em geral o menu clássico conta com: coquetel para a recepção com canapés e drinques com champanhe; uma entrada fria servida com um vinho leve; uma carne e um acompanhamento com vinho seco para o prato principal; sobremesa e café – hora para a qual também ficaram reservados os destilados, como uísque ou conhaque. Logo mais será instalada uma outra mesa que ficará ao dispor dos convidados até o final da festa, com cafezinho, chá, petit fours e algumas opções de licores.

• Noivos que sabem que têm amigos animados, daqueles que ficarão na festa até o sol nascer, podem aproveitar e encomendar para o bufê um café da manhã para os convidados. Nada melhor, depois de uma noite dançando, que uma mesa com pãezinhos, leite, frutas e sucos.

• Nada enche tanto os olhos dos convidados como uma bela mesa de docinhos. Elas em geral são quase um “ponto turístico” do casamento para serem apreciadas. Do tradicional bem-casado (que não pode faltar!) às receitas mais sofisticadas com glaçados sob encomenda, não importa: casamento precisa ter esse toque final no bufê. Aqui vale a pena apostar não só em doces deliciosos, como também nas mais diversas embalagens. Hoje elas são feitas dos mais diversos materiais – do papel ao tecido, passando por telados e até metais – e em formas variadas – flores, caixinhas, laços enfeitam uma mesa de doces. Como a quantidade de docinhos por pessoa é sempre inferior à de salgadinhos, lembre-se: dá para investir em uma doceira que garanta sabor e visual inesquecíveis aos docinhos. (veja box com as quantidades).

• Assim como o buquê da noiva, a música da igreja, o convite de casamento, na festa são os pequenos detalhes que contam. Na hora de elaborar o cardápio, invista em um diferencial. Frutas frescas servidas com os doces, por exemplo, enfeitam a mesa e dão um toque tropical à festa; um único e forte antepasto, como servir camarão grande com champanhe; ou até mesmo preparar um cardápio infantil especial para os filhos dos convidados. Cuidados assim ficam na memória de quem foi à festa.

Comida na medida

Para não ficar dúvida se as quantidades do que você vai servir serão suficientes selecionamos alguns itens básicos para ajudar nessa hora

• CANAPÉS
Oito unidades por pessoa se houver jantar ou almoço em seguida; 12, se houver apenas prato quente; ou 18 se for só coquetel.

• VOLUME DE COMIDA
600 gramas por pessoa, levando em conta o ingrediente principal de cada prato: para massa, de 150 a 200 gramas; para carne vermelha ou branca, 180 gramas; para peixe, 250 gramas e mais 150 gramas de arroz cozido e 120 gramas de vegetais e frutas.

• GARÇONS
Calcule um garçom para cada oito convidados, podendo reduzir pela metade no caso de fazer apenas coquetel. O jantar à francesa ou empratado pede um serviço mais completo, com três garçons por pessoa para o primeiro, e dois para o segundo.

• BOLOS E SORVETES
1 quilo para cada 12 pessoas ou 2 litros a cada oito, respectivamente, independentemente se for coquetel ou jantar.

• DOCINHOS
de cinco a seis unidades por pessoa, levando em consideração que haverá bolo também. Preste atenção, a variedade desse item também importa, isso quer dizer que é bom ter docinhos de chocolates, nozes e frutas. A cada cento de doce, mude o tipo.

• BEM-CASADO
deve ser encomendado na proporção de 70% dos convidados, ou na média de três unidades por pessoa se o doce for oferecido como lembrança da festa. Mas se quiser ficar segura, encomende cinco por pessoa. Se sobrar, você pode congelar e aproveitar depois.

Bebidas: na dose certa

A escolha das bebidas é fundamental para o êxito do cardápio. Pessoas jovens consomem mais bebida do que seus parentes de mais idade. Festas dançantes também significam maior consumo. Com relação ao vinho, aprenda: peixes não combinam com os tintos mais encorpados, carnes vermelhas perdem o sabor ao lado dos brancos doces e massas ou aves pedem os vinhos secos como acompanhamento. Se o orçamento estiver apertado, lembre-se: vale mais uma idéia original e bem executada. Por exemplo, um aperitivo diferente na recepção à base de champanhe e fruta pode ser uma saída econômica e criativa para não oferecer champanhe o tempo todo. Mas, como a bebida já é tradicional em casamentos, é recomendado reservar umas boas garrafas desse “clássico”.

QUANTIDADES (cálculo para uma festa com 100 pessoas)

• Água: 20 garrafas (1 para cada 5 pessoas)
• Cerveja: 4 latas ou 1 garrafa long-neck por pessoa
• Coquetel de frutas: 3,5 litros (1 para cada 30 pessoas)
• Refrigerante: 25 garrafas (1 para cada 4 pessoas) se houver outra bebida e 50 garrafas (1 para cada 2 pessoas) se for servido apenas refrigerante, cerveja e água
• Vinho tinto: 25 garrafas (1 para cada 4 pessoas)
• Vinho branco: 20 garrafas (1 para cada 5 pessoas)
• Vinho de sobremesa (Porto ou Madeira): 17 garrafas (1 para cada 6 pessoas)
• Prosecco ou champanhe: 50 garrafas (1 para cada 2 pessoas)
• Uísque: 12 unidades (1 caixa)

Veja também :

https://segredosdavovo.com.br/2012/01/festas-decoracao-com-bala-de-goma/

Fonte www.manequim.abril.com.br/

 

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Andrea Beatriz

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