Festa infantil, contratando um buffet.
Segredinho da vovó.
Se você cogita contratar um buffet infantil para comemorar o aniversário do seu filho, então aprenda a negociar porque sempre há margem para alguns acordos. O primeiro detalhe em que deve reparar é a partir de que idade as crianças são pagantes – até porque, se o seu filho é pequeno, a tendência é que a maioria das crianças da festa não seja muito mais velha.
Alguns estabelecimentos determinam que convidados acima de 4 anos já devem ser contabilizados feito gente grande. Vale argumentar que, nessa idade, a criançada não come quase nada. Portanto, bata o pé até que elevem esse limite. A maioria dos buffet hoje considera pagante quem tem mais de 5 anos. Essa diferença de um único ano na faixa dos pagantes pode parecer mínima, mas já é capaz de resultar em economia no final das contas, conforme a idade da meninada na sua lista de convidados. O ideal – embora mais difícil – seria aumentar a faixa dos que pagam para acima dos 6 anos. Não custa tentar…
Negocie também um prato quente – algo que alguns buffets, às vezes, tentam cobrar à parte e até alegam, ao notar que você não está disposta a pagar, que tudo bem porque as crianças gostam mesmo é de salgadinho. Não é bem assim! Algumas mães preferem que os filhos forrem o estômago com um prato de massa, por exemplo. Então, insista: você quer o prato quente.
Veja ainda se eleva o pacote – geralmente para 50 convidados pagantes – para 60 pessoas (eu mesma já consegui isso e, certa vez, pedi um bolo extra porque a data da festa coincidia com o aniversário do meu sogro). O importante é ter cabeça fria para notar se determinada oferta do estabelecimento é realmente vantajosa no seu caso. Faça e refaça as contas, sem constrangimento, até as condições ficarem favoráveis.
É claro que, por melhor que seja o valor negociado, ele sairá caro se o espaço não for adequado para a ocasião. O buffet precisa oferecer brinquedos e brincadeiras próprios para a faixa etária predominante entre os seus convidados mirins. Exemplos, que servem inclusive para quem pretende (em vez de contratar um buffet) alugar brinquedos para festejar em outro espaço:
* Para crianças de 1 a 3 anos de idade, é importante que exista a famosa piscina de bolinhas e o que muitos apelidam de Cantinho do Bebê, uma espécie de brinquedoteca, ligeiramente protegida do corre-corre da meninada mais velha, com brinquedos indicados para as crianças pequenas. No caso dessa faixa de idade, não adianta você se encantar com brinquedos eletrônicos, simuladores, elevadores que despencam e outras atrações do gênero, presentes naquele estabelecimento “da moda”, que saiu na coluna social da cidade ou acabou de ser inaugurado. Eles ainda não são para o público de sua festa, por assim dizer! Então, parta para outro buffet, que pode ser até menor e mais simples, porém mais adequado.
* Para crianças de 1 a 9 anos de idade, um brinquedo bastante democrático é o balão pula-pula. Outro é a cama elástica, uma unanimidade entre a garotada. Mas, claro, esses brinquedos, que atendem menores e maiores, exigem que o local tenha monitores de olhos bem abertos para que ninguém saia machucado enquanto se diverte. Aproveitando: indague o número de monitores que estará presente na sua festa e pergunte como são treinados e orientados.
* Para crianças de 4 a 11 anos de idade, é importante que existam diversões ligeiramente mais radicais, como um tobogã gigante. Se o espaço que você está pensando em contratar não oferece algo assim, os maiores poderão ficar entediados. Fique esperta, sem tirar o foco na sua lista de convidados.
* Para maiores de 5 ou 6 anos, que já são aventureiros, vale um touro mecânico, por exemplo.
Além dos brinquedos, observe com muita atenção a área, estimando como os seus convidados se acomodariam nela. Se o espaço for pequeno demais, já sabe… No entanto, também não arrisque o contrário: uma festa para 50 convidados parecerá vazia e sem graça se o local escolhido tiver capacidade para 300 pessoas.
Veja também :
https://segredosdavovo.com.br/2010/07/festas-infantis-montando-mesa-de-guloseimas/
Fonte www.bebe.abril.com.br