Carnaval, cardápio.
Segredinho da vovó.
Embora alguns foliões sejam mais comedidos, há pessoas que atravessam dias e noites pulando Carnaval,
em bailes ou no ritmo dos trios elétricos.
Os que dormem tarde e acordam cedo para retomar a agitação
estão tomando a primeira atitude no sentido de enfraquecer o sistema imunológico.
Mesmo porque, na maior parte das vezes, o desrespeito ao período adequado de sono acompanha a falta de refeições balanceadas.
Assim, a vontade de aproveitar o tempo inteiro da festa pode fazer você voltar para casa mais cedo.
E o que é pior: com o termômetro debaixo do braço e um xarope por perto.
Para curtir o Carnaval sem precisar do auxílio do bloco dos médicos, confira algumas dicas da nutricionista Daiana Mafort:
Mochila: carregar uma pequena mochila ou bolsa ajuda àqueles que não pensam em voltar para casa tão cedo, nem querem gastar com refeições na rua. Barrinhas de cereal não pesam na mochila, nem estragam facilmente, além de ajudarem a manter a energia. Frutas como maçã, pêssego e lichia disfarçam a fome e hidratam. Prefira também rechear sanduíches com geleia. Frios fora da geladeira podem se deteriorar, fazendo mal ao organismo.
Sol: é comum o folião ficar horas exposto ao sol. Nesse caso, além do protetor solar, é importante beber água ou sucos. Se tiver acesso a frutas com alto teor de água, como melancia, melão e laranja, não pense duas vezes na hora de consumir.
Energia: para sua pilha durar um bom tempo, vale buscar energia nos carboidratos. De acordo com a especialista, a substância é encontrada em alimentos como pães, arroz, batata e cereais. Um café da manhã equilibrado, com carboidratos, proteína (encontrada no leite e derivados), fibras e vitaminas (frutas) é fundamental. Jamais saia de casa em jejum.
Refeições na barraquinha da esquina: Evite, pois a higiene desses locais, geralmente, é precária. Mesmo que seja necessário pagar um pouco a mais, é melhor comer em um restaurante. Ainda assim, procure não consumir lanches com maionese e queijo, nesses locais. Esses alimentos estragam com facilidade, principalmente no calor. Os muito manipulados também são de mais fácil contaminação. Nessas situações, dependendo do restaurante, dê preferência a bebidas industrializadas, pois a água do suco natural nem sempre é devidamente tratada.
Álcool e energéticos: misturar ambos não é uma boa sugestão. A nutricionista explica que a cafeína do energético faz a pessoa despertar, de modo que o sujeito se sinta menos alcoolizado do que de fato está. “Ele acha que está apto para tudo, mas seu estado pode ser descrito como embriaguez desperta”, destaca. Além disso, Daiana explica que os energéticos possuem elevadas quantidades de carboidratos e açúcares de fácil absorção. A mistura com bebidas alcoólicas, que também contêm açúcar, pode reduzir a capacidade de hidratação corporal. Em excesso, a consequência são náuseas, vômito, insônia, aumento da frequência cardíaca e suor excessivo.
Fonte www.alimentacao.terra.com.br