Dicas, cuidando das baterias do smartphone ou notebook.

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Algumas medidas simples podem prolongar o tempo que seu smartphone ou notebook pode ficar longe da tomada.
Experimente estas dicas!
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New York Times

por Eric A. Taub

Se você é um adepto recente dos smartphones, provavelmente ainda está descobrindo todas as coisas incríveis que seu BlackBerry, Android ou iPhone podem fazer. Mas uma coisa você provavelmente descobriu rapidinho: quanto mais usa, menos a bateria dura.

Enquanto a bateria de um celular convencional pode facilmente durar três dias ou mais, muitos proprietários de smartphones se decepcionam ao descobrir que seu novo “brinquedo” tem de ser recarregado a cada 24 horas ou menos. Foi ótimo poder usar um único aparelho – meu iPhone – para consultar minha agenda de comprimissos, e-mails e atender múltiplas chamadas durante a cobertura da Consumer Electronics Show (CES) em Janeiro, mas paguei o preço quando a bateria morreu às duas da tarde.

A resposta não é procurar desesperadamente pela tomada mais próxima para recarregar o aparelho (embora eu já tenha feito isso) ou pensar em desistir dos smartphones (fiz isso também), mas sim formular uma estratégia para reduzir o consumo de energia e ainda assim ter o aparelho à disposição para tarefas essenciais. Não importa se você usa um notebook ou smartphone, ambos os aparelhos podem receber ajustes que permitem tirar o máximo de suas baterias.

No escurinho

Quanto mais brilhante a tela, mais energia o aparelho consome. Se você estiver em uma sala com pouca luz, diminua o brilho do LCD. Se seu aparelho tiver um ajuste automático de brilho, daqueles que regulam o brilho do LCD de acordo com a iluminação ambiente, use-o. O mesmo conselho vale para o som: se você usa seu smartphone ou notebook para ouvir música, reduza o volume.

Pare de procurar

É muito bom poder usar a tecnologia Bluetooth para ligar seu smartphone a fones de ouvido, ou usar Wi-Fi para acelerar o download de e-mails. Mas quando você não estiver usando os fones, ou não estiver próximo de um ponto de acesso Wi-Fi, desligue estas funções em seu celular ou notebook.

O motivo é que os aparelhos portáteis não sabem que não há nenhuma rede Wi-Fi ou acessório Bluetooth por perto e buscam incessantemente por eles, o que consome energia desnecessária.

Da mesma fora, coloque seu celular para “dormir” quando não estiver em uso. Em um iPhone, isto pode ser feito no ícone “Configurações”. Em um BlackBerry, use o ícone “Gerenciar conexões”.

Pule uma geração

Seu smartphone também procura constantemente pelo sinal da rede de telefonia celular. Se você está em uma área com pouca cobertura o aparelho tem de “trabalhar dobrado” para isso, o que reduz a autonomia da bateria. Se você sabe que não há cobertura na região onde está, desligue os recursos de telefonia de seu smartphone.

Da mesma forma, se a rede GSM 3G não está disponível ou o sinal está fraco, a bateria vai se esgotar mais rapidamente. Nesse caso, desligue a conexão 3G do aparelho ou force-o a usar a rede 2G (EDGE). O acesso à web vai ficar mais lento, mas isto não vai prejudicar sua capacidade de fazer e receber chamadas ou a qualidade delas.

Baixe e-mail manualmente

Smartphones podem baixar e-mails, mensagens instantâneas e recados de seus amigos em sua rede social favorita automaticamente. Ou podem ser configurados para receber e-mail “push”, ou seja, assim que uma mensagem de e-mail chega à sua caixa postal no servidor, ela é automaticamente “empurrada” para o celular.

Ambas as opções consomem muita energia. Para aumentar a autonomia da bateria, desligue o push e aumente o intervalo de tempo entre cada busca automática por mensagens. Ou melhor ainda, desligue o download automático e baixe as mensagens manualmente sempre que achar necessário.

Desligue tudo

A melhor forma de reduzir o consumo de energia ao mínimo é colocar seu smartphone no “modo avião”. Você ainda poderá usar seu BlackBerry ou iPhone como um MP3 Player ou organizador pessoal, mas não poderá receber e fazer chamadas ou usar e-mail.

“No modo avião e rodando apenas o despertador, a bateria do iPhone dura até uma semana”, diz Kyle Wiens, co-fundador da ifixit.com, uma empresa especializada no reparo de iPhones e Macs.

Menos animado

Quanto mais quente estiver seu notebook, mais energia da bateria ele está consumindo. E um dos maiores devoradores de bateria são as animações e vídeos em flash, muito usados em propaganda e entretenimento online. Para melhorar a autonomia de bateria, desative o plugin Flash de seu navegador quando não estiver com o notebook ligado à tomada. BashFlash e ClicktoFlash (em Macs) e Flashblock (no PC) são programinhas gratuitos que cumprem esta tarefa automaticamente.

Consiga um aplicativo para te ajudar

Há vários aplicativos que podem lhe ajudar a monitorar a autonomia da bateria e desligar as várias funções que consomem energia demais. BatteryGo e myBatteryLife, para o iPhone, dizem ao usuário quanto de carga ainda resta e a quantos minutos de ligações, música, vídeo e navegação na web isso corresponde.

O NB BattStat alerta os usuários do BlackBerry sobre a carga restante na bateria, bem como sobre sua temperatura (baterias quentes se descarregam mais rapidamente). O aparelho pode ser programado para vibrar ou soar um alarme quando um nível de carga predeterminado for atingido. Já o RadioSaver monitora a rede de telefonia e desliga os circuitos de dados e voz quando seu BlackBerry está fora da área de cobertura.

O “Best BatterySaver” funciona em smartphones equipados com o sistema operacional Symbian (incluindo modelos da Nokia e Sony Ericsson) e cria “perfis” de economia. Por exemplo, certos recursos podem ser habilitados automaticamente quando o aparelho é ligado à tomada, ou o Bluetooth desligado automaticamente quando a carga da bateria ficar abaixo de um certo nível.

Para notebooks, programas como o Battery Health Monitor (Mac) e Laptop Battery Power Monitor (PC) monitoram a carga da bateria e estimam o número de recargas restantes.

Aceite que o fim um dia chegará

A antiga geração de baterias de níquel-cádmio sofria de problemas com o “efeito memória”. Se elas não fossem completamente carregadas e descarregadas, perdiam progressivamente um pouco de sua capacidade. As baterias de Lítio-Ion atuais não sofrem deste problema, então é seguro “completar” a carga mesmo que não estejam completamente vazias. Além disso, elas não podem ser sobrecarregadas: um circuito corta a alimentação quando elas estão “cheias”.

Entretanto, os fabricantes ainda recomendam que um notebook não seja continuamente conectado à tomada uma vez que a bateria esteja cheia. Se você não planeja usar o micro por vários meses, deve guardá-lo com a bateria com 50% da carga. Todas as baterias tem um número fixo de ciclos de carga e descarga, sua “vida útil”. Baterias de Lítio-Ion duram tipicamente de 300 a 500 ciclos, e o número exato pode ser obtido no site do fabricante. Outra boa fonte de informação sobre o assunto é o site www.batteryuniversity.com

Mas não importa o quão bem você tome conta da bateria, chegará uma hora em que ela terá de ser descartada. E como saber? Simples: as cargas vão durar cada vez menos e a bateria precisará ser recarregada com mais frequência. “Se a bateria dura apenas uma hora depois que você a carregou, é hora de trocar”, diz Anthony Magnabosco, proprietário do site Miliamp.com, especializado em baterias de reposição.

Fonte http://tecnologia.ig.com.br

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Andrea Beatriz

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