Dicas, empacotando mudanças
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Veja as dicas de Augusto Campos sobre como organizar o empacotamento da sua mudança:
Antes de encaixotar, reduza!
Você certamente tem em casa hoje muitas coisas que nunca mais irá usar ou precisar. Livros que não vai reler nem consultar, revistas, instrumentos, utensílios, roupas e muito mais. Muitos destes itens podem ser úteis para outras pessoas e instituições, que podem até mesmo ir buscar na sua casa. Alguns deles podem ter valor de mercado e ser vendidos, até. Você ganha múltiplas vezes: vendendo o que puder, doando o que quiser, deixando de transportar o que não irá mais usar, e aproveitando a oportunidade para reduzir a bagunça e renovar.
A exceção são as toalhas, panos de pratos e lençóis velhos: ao invés de doá-los, considere a possibilidade de reciclá-los para embrulhar os seus itens mais frágeis
Empacote e encaixote desde cedo: comece assim que estiver firmemente decidido a mudar, ou 10 dias antes da data da mudança. Mesmo que você more sozinho em um apartamento de 1 quarto, pode se surpreender com o trabalho que dá reunir e guardar tudo o que você tem. Já conheci vários amigos que imaginaram que poderiam fazer tudo na véspera, ou no dia, com ajuda da equipe de mudança, e sofreram grandes atrasos e decepções.
Comece pelos itens menos importantes e utilizados. Se for contratar uma empresa de mudanças, verifique se ela faz o encaixotamento, e deixe para ela todos os itens menos frágeis e menos sensíveis.
Não empacote antes da hora nenhum item que você ainda vai precisar usar. Planeje a operação empacotamento com cuidado, pensando numa linha temporal. Até a hora de ir embora você pode precisar de alguns utensílios de cozinha, remédios, estojo de primeiros socorros, ração dos animais de estimação, ferramentas para desmontar e empacotar, fitas adesivas, higiene pessoal, lista telefônica, carregadores para os aparelhos eletrônicos, uma lanterna, etc.
Empacote em uma caixa diferente um kit de itens de necessidade imediata: quando você chegar no novo endereço, vai precisar de bastante coisa imediatamente: toalhas de mão e rosto, panos de prato, papel higiênico, sabonete, detergente, ferramentas, uma lanterna, agenda telefônica, carregadores, ração dos animais de estimação, lâmpadas, estojo de primeiros socorros, etc. Muitos deles são os mesmos que você vai precisar deixar disponíveis no endereço anterior até o último momento antes de sair (veja a dica acima), portanto fica fácil colocá-los todos em uma mesma caixa, que deve ser tratada com atenção especial. Não esqueça de colocar nessa caixa a cafeteira, pó de café, filtro, açúcar e biscoitos, para a primeira pausa no novo endereço.
Proteja seus objetos mais frágeis: Louças, enfeites, aparelhos eletrônicos e outros itens facilmente quebráveis ou arranháveis precisam ser armazenados com cuidado especial para reduzir sua movimentação dentro da caixa, a possibilidade de pressão externa amassá-los, e a tolerância a impactos. Lençóis velhos, panos de prato, plástico bolha, bolinhas de isopor, jornais amassados e vários outros materias podem colaborar nesta tarefa. Depois de encaixotá-los, identifique a caixa como frágil, de preferência com uma cor facilmente visível.
Use fita adesiva e plástico bolha como se não houvesse amanhã: Comprar vários metros, ou mesmo um rolo inteiro de plástico bolha, pode custar menos do que você pensa, e faz maravilhas na hora de complementar o embrulho de tudo que você quer evitar que arranhe – até mesmo pequenos móveis. Uma fita adesiva de boa qualidade, com aplicador voltado a empacotamento, também permite se preocupar bem menos com caixas e embalagens abrindo na hora errada. O complemento a ambos é um bom estilete, manejado com cuidado na hora de desempacotar.
Reforce e etiquete as caixas: Não é difícil encontrar caixas em supermercados e atacadistas, mas muitas vezes elas não foram projetadas para lidar com o volume ou o peso que você irá querer colocar dentro delas. Fitas adesivas de boa qualidade não são caras, use-as generosamente para reforçar o fundo de cada caixa.
Imediatamente após encher uma caixa, marque o exterior dela de uma forma bem visível com um pincel atômico (use etiquetas adesivas grandes, se for reutilizar cada caixa várias vezes), indicando o conteúdo e o cômodo de origem (veja a dica a seguir). Se as caixas contiverem itens de maior valor, ou se você quiser rapidamente poder encontrar algum item dentro de qualquer uma delas, considere tirar uma foto do conteúdo antes de fechar. E no caso dos itens de valor, não escreva claramente isso na etiqueta da caixa – ao invés de “porta-jóias”, coloque “miudezas”, e assim por diante.
Nada de espaço livre no topo das caixas: Se você fechar as caixas deixando muito espaço livre no alto delas, vai perceber posteriormente a dificuldade de empilhá-las, pois ocorrerá amassamento e consequente desequilíbrio. Use este espaço livre para distribuir material leve e volumoso, como edredons, ou então corte cuidadosamente o excesso, deixando espaço para dobrar e fechar uma aba construída a partir das laterais preservadas.
Cuidado com portas, paredes, escadas: Na hora de transportar a mobília pela nova casa, muitas vezes o foco se reduz a “fazer chegar cada peça no cômodo certo o mais rápido possível”, e assim acabam ocorrendo arranhões difíceis de corrigir em portas, paredes, colunas e outros obstáculos do caminho. Vale mais fazer com calma, dividindo a tarefa entre várias pessoas (para facilitar o esforço extra de desviar das quinas e cantos) e cobrindo com flanela ou panos brancos as extremidades mais aguçadas dos objetos sendo transportados.
Use sacos, panos velhos ou trouxas como amortecedores: Alguns itens macios e resistentes podem ser acomodados também em sacos de lixo reforçados (do tipo usado em indústrias) ou em trouxas, mas tome cuidado especial com eles, não deixando de também identificá-los. Eles também podem ser usados como amortecedores entre itens mais frágeis.
Livros e documentos pesam muito. Não coloque todos eles em uma grande caixa, é possível que você depois tenha dificuldade em carregá-la, e ela pode não suportar o peso. Use caixas médias, e encha-as só até a metade com papéis e livros, reservando a outra metade para itens de grande volume e pouco peso, como almofadas e edredons.
Fonte Organizesuavida
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